É comum dizer que as pessoas se revelam quando têm poder. Normalmente, é o início de uma crítica. E “poder” parece algo negativo, associado a pessoas ambiciosas e sem caráter. Nas telenovelas, isto também é reforçado, porque normalmente as pessoas que assumem posições de destaque são aquelas dispostas a passar por cima dos sentimentos dos outros e das leis da sociedade. Mas precisa ser assim? E como podemos conhecer alguém antes de lhe atribuir poder ou como podemos mesmo ver se nós queremos assumir o ônus da liderança?
Esta é uma das possibilidades dos jogos de empresa: exercitar a posição de poder. Em um grupo que joga, já é revelador ver quem aceita o desafio de ser o líder ou, por outro lado, quem é indicado pelos outros para ser o líder. Durante a atividade, esta pessoa em posição de destaque tem que asssumir desafios, gerir pessoas, observar a qualidade dos produtos etc. São vários aspectos que podem ser observados e que oportunizam melhorias na vida real.
É por isso que os treinamentos lúdicos são cada vez mais utilizados em cursos para desenvolvimento de lideranças. As grandes empresas já perceberam que não basta dar informação para que alguém se torne um bom líder. Esta pessoa deve ter oportunidades para exercitar a liderança antes de, de fato, assumi-la.
Na foto, um grupo de estudantes da Faculdade de Administração da UFRGS durante uma oficina da Mókpi.
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